terça-feira, 26 de abril de 2011

Gilberto Diniz diz ver “derrame de dinheiro pelo ralo” no Estado

Em pronunciamento nesta terça-feira, 26, o deputado Gilberto Diniz (PTdoB) disse que quando observa como está o Estado do Acre vê derrame de dinheiro pelo ralo. “A gente sabe que o nosso Estado precisa de R$ 250 milhões para investir e o vê gastando R$ 278 mil com café da manhã para eventos. É uma disparidade muito grande e nos preocupa, pois andando pelas ruas e conversando com policiais a gente fica sabendo que cortaram seu combustível, reduziram a frota e que os bandidos têm mais vantagem”, comentou.

“A gente vê a gritaria geral na PM e na Polícia Civil, todos reclamando de baixos salários. A gritaria também é da Educação e da Saúde e o governo sinaliza que não vai dar reajuste, são tempos bicudos, difíceis, mas o que magoa mais é quando a gente vê no Diário Oficial despesas como a do Detran”, disse Diniz.

De acordo com o parlamentar, o governo costuma ir aos jornais para anunciar liberação de dinheiro para os municípios, mas este dinheiro nunca chega por falta de documentação e, desta forma, o dinheiro torna-se virtual porque nunca aparece. Ele comparou os recursos liberados pelo Estado com as emendas parlamentares no valor de R$ 50 mil que, segundo o deputado, nunca aparecem.

Gilberto Diniz argumenta que o governo está engessado e envia representantes a São Paulo para vender crédito de carbono, um produto que, no seu entendimento, ainda não foi regulamentado. O parlamentar também considera que o governo deveria ser responsabilizado pelo fornecimento de autorização para abate de gado de fazendas embargadas. “Como o fazendeiro vai saber que a fazenda está embargada se é o governo quem concede a autorização para abater o gado?”, questionou.

O deputado relatou uma operação policial em Sena Madureira em que vários armeiros, profissionais que consertam armas, foram presos porque tinham espingardas velhas em suas oficinas. Tais espingardas, segundo ele, são utilizadas por moradores da zona rural para sua sobrevivência. “E os armeiros foram parar na penitenciária como se fossem bandidos”, comentou.

Fonte/Agencia Aleac

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